Fimuv – Festival Internacional de Música de Paços de Brandão
Inspirada na conspiração de Gomes Freire de Andrade contra a dominação inglesa, na primeira metade do século XIX, faz uma alegoria à ditadura salazarista, apresentando questões universais sobre liberdade, poder, coragem e resistência.
Escrita em 1961, a peça é um testemunho intemporal da luta do povo português pela liberdade e justiça.
A encomenda de uma ópera para assinalar a comemoração dos 50 anos do 25 de Abril de 1974 partiu da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
A escolha recaiu no compositor Alexandre Delgado, que propôs o Felizmente Há Luar!
Esta não é apenas uma celebração artística, mas também uma homenagem à revolução que restaurou a democracia em Portugal.
A obra já impregnada de temáticas de resistência e luta pela liberdade, adquire assim uma ressonância ainda mais profunda ao ser invocada neste contexto. Trata-se de uma primeira adaptação para o mundo da ópera, fazendo-se assim justiça a um texto maior na literatura teatral portuguesa.
Fundada em Maio de 2016 por Osvaldo Ferreira e Augusto Trindade, a Orquestra Filarmónica Portuguesa (OFP) é amplamente reconhecida, pelo público e pela crítica, como uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais. Os elevados padrões de qualidade e de exigência impressos desde a sua génese, levam-na a integrar um conjunto de músicos de elevado nível técnico e artístico, como sejam instrumentistas premiados em concursos nacionais e internacionais, ex-integrantes da Orquestra Jovem da União Europeia e músicos estrangeiros residentes em Portugal. Ao juntarem-se a este projecto diferenciador e inovador, estes músicos são elementos-chave numa orquestra que é uma verdadeira referência e um símbolo de qualidade.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa produz concertos sinfónicos, ópera e promove ligações a outros géneros artísticos, numa procura constante do desenvolvimento de eventos e espectáculos diferenciadores e únicos, construindo, desta forma, a reputação de ser uma orquestra ímpar no panorama musical português, pela sua versatilidade, eclectismo e visão de futuro.
Com uma reputada rede de parceiros de prestígio global que inclui a Harrison Parrott, Camerata RCO (membros da Royal Concertgebouw Orchestra), Berliner Camerata e Brass Academy Alicante, entre muitos outros, tem sido presença assídua nas principais salas de espectáculo e Festivais portugueses, contando com a participação de prestigiados solistas internacionais, de entre os quais se destacam Eldbjørg Hemsing, Kristina Miller, Mayuko Kamio, Miroslav Kultyshev, Pavel Gomziakov, Pavel Milyukov, Ray Chen, Soyoung Yoon ou Yang Liu. Paralelamente, tem vindo a apostar em talentosos intérpretes Portugueses tais como Ana Beatriz Ferreira, Cristiana Oliveira, João Bettencourt da Câmara, Horácio Ferreira, Luísa Tender, Marco Alves dos Santos, Raúl da Costa ou Vasco Dantas.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa é a orquestra seleccionada e convidada pela UNESCO para a realização de um concerto em Paris, na sede desta organização mundial, integrado no programa de celebrações do Dia Internacional da Língua Portuguesa em 2022.
O concerto realizado no dia 2 de Maio de 2021 no CCB, dedicado à música e língua portuguesa, integrado na agenda oficial da Presidência Portuguesa da União Europeia (PPUE), foi gravado e transmitido pela RTP e Antena 2, tendo merecido os mais rasgados elogios por parte do público e da crítica especializada, com especial destaque para a do Dr. Rui Vieira Nery, que muito honrou a OFP.
A Orquestra Filarmónica Portuguesa conta com a Direcção Artística do maestro Osvaldo Ferreira, um dos mais representativos chefes de orquestra nacionais da actualidade.
Osvaldo Ferreira é membro fundador e director artístico da Orquestra Filarmónica Portuguesa.
Foi o director musical e maestro titular da Orquestra do Algarve, do Festival Internacional de Música do Algarve e da Oficina de Música de Curitiba.
Como maestro convidado já se apresentou em Berlin, Viena, Bruxelas, Roma, Lisboa, Porto, Praga, Lodz, Katowice, Madrid, Sevilha, Valência, Cape Town, Caracas, Rio de Janeiro, S. Paulo, S. Petersburgo, Londres, Aspen e Chicago.
Realizou mestrado em direcção de orquestra na Northwestern University em Chicago, com Victor Yampolsky e concluiu pós-graduação no Conservatório de São Petersburgo, na classe de Ilya Mussin.
Foi laureado em 1999 no Concurso Sergei Prokofiev, na Rússia. Recebeu o “Fellowship” do Festival de Música de Aspen, onde frequentou a American Conductors Academy.
Foi assistente de Claudio Abbado em Salzburgo e Berlin. Estudou ainda com Jorma Panula e David Zinman. Foi bolseiro do Ministério da Cultura de Portugal e da Fundação Calouste Gulbenkian.